A língua nheengatu enquanto instrumento em prol da civilização em “O selvagem”

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“O Selvagem”, de Couto de Magalhães, é um projeto civilizatório e de amansamento das populações originárias do norte brasileiro através de políticas linguísticas com o nheengatu. Continue Lendo

O Brasil em francês: catálogos de traduções publicados por Estela dos Santos Abreu

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A pesquisa para a produção dos seis números de edições revistas e ampliadas do catálogo O Brasil em francês durou cerca de vinte anos e contou com a ajuda de Hervé Renard, responsável pelo Observatório do Livro do Ministério da Cultura Francês. O trabalho traz informações relevantes sobre o histórico da relação literária e, sobretudo, editorial entre o Brasil e a França e concedeu a Estela dos Santos Abreu o Prêmio Biblioteca Nacional no ano de 1994 e a medalha Machado de Assis da ABL em 2008. Dos seis volumes publicados por Estela dos Santos Abreu, quatro estão disponíveis para consulta no acervo da BBM. Continue Lendo

El Paulista de la Calle Florida: Mário de Andrade comenta a literatura argentina

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O livro El Paulista de la Calle Florida reúne uma coletânea de escritos de Mário de Andrade publicados no Brasil entre as décadas de 1920 e 1940. Uma importante demonstração do trabalho de Mário como crítico literário, os textos dialogam com importantes nomes da intelectualidade argentina da época, tais como Jorge Luis Borges, Oliverio Girondo e Ricardo Guiraldes. A organização da coletânea ficou a cargo de Raúl Antelo, um importante propulsor da crítica literária latino-americana no Brasil, que também prefaciou e traduziu a obra. Continue Lendo

Iraçéma: o primeiro romance brasileiro traduzido para o inglês

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O romance de José de Alencar, Iracema: lenda do Ceará, de 1865, foi a primeira obra ficcional brasileira traduzida para a língua inglesa, recebendo o título Iraçéma, the Honey-Lips: a legend of Brazil. Essa edição, lançada em 1886 com esforços do casal Isabel e Richard Burton, é peça fundamental da história da Literatura Brasileira. Continue Lendo

Dom Quixote – Cervantes, Portinari e Drummond: Um diálogo entre as artes

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Em 1973, foram publicados pela primeira vez um conjunto de 21 desenhos de Candido Portinari e de 21 poemas de Carlos Drummond de Andrade inspirados em Dom Quixote, o grande romance da literatura espanhola, escrito por Miguel de Cervantes no século XVII. Em 1985, as releituras visual e poética do pintor e do poeta brasileiros foram lançadas no México. Continue Lendo

Navio negreiro: tragédia no mar: cenários que compõem a edição de 1979

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Uma edição especial do célebre poema de Castro Alves, “Navio negreiro: tragédia no mar”, foi publicada pela Universidade Federal da Bahia em 1979. Essa edição, em que o artista plástico Hansen Bahia aparece como segundo autor, é atravessada por algumas particularidades editoriais e até mesmo históricas, incluindo uma carta de Fernando Rocha Peres a Guita e José Mindlin. Continue Lendo

Los Sertones: a obra de Euclides da Cunha pelo tradutor argentino Benjamín de Garay

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Os sertões, de Euclides da Cunha, é a obra que aparece com mais frequência no acervo da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin quando o assunto é literatura brasileira traduzida ao espanhol. São cinco livros catalogados, sendo três publicações de Buenos Aires, uma de Caracas e outra de Madri. O marco temporal vai de 1938 a 1981, considerando que as mais recentes, respectivamente de 1980 e 1981, são justamente aquelas publicadas fora da cidade portenha. Continue Lendo

Monique Le Moing, tradutora de Lima Barreto para o francês

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Lima Barreto nunca saiu do Brasil. Entretanto, suas obras puderam circular na França devido à escritora e pesquisadora Monique Le Moing, que tinha amizade com Guita e José Mindlin. Na BBM, podemos encontrar seis livros do autor que foram traduzidos por Le Moing para o idioma francês na década de 90. Continue Lendo

The Two Deaths of Quincas Wateryell: um achado no acervo da BBM

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A BBM possui um exemplar da edição estadunidense da novela de Jorge Amado A morte e a morte de Quincas Berro D’Água, traduzida como The Two Deaths of Quincas Wateryell e publicada em 1965 pela editora Alfred A. Knopf. ? Continue Lendo

Maria Graham: testemunha e agente da História do Brasil nos tempos da Independência

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A viajante inglesa Maria Graham esteve no Brasil entre os anos de 1821 e 1823, ou seja, durante o período em que o país estava envolvido em seu processo de independência. Continue Lendo