A literatura não é apenas literatura, como já foi dito pelo professor João Alexandre Barbosa. É um campo discursivo no qual, assim intencionado pelos seus escritores, se intercruzam, se chocam e se expressam as diversas ideologias sociais que exteriorizam a consciência de uma população. Em outras palavras, quando se olha para as literaturas nacionais de um país, têm-se diante do leitor a tentativa de representação histórica das ações, das culturas, dos denominadores comuns que se apregoam como representantes de um determinado povo. Assim sendo, quando se olha para a historiografia literária brasileira, tem-se não apenas a seleção das obras que formam o imaginário social do brasileiro, as que os representam, mas também um gênero discursivo que revela os princípios epistemológicos com os quais se analisaram as obras consideradas de prestígio de determinada época.
Assim, ao ler Ferdinand Denis em seu livro de 1826, “Résumé de l’histoire littéraire du Portugal, suivi du Résumé de l’histoire littéraire du Brésil”, publicado logo após a recente consolidação da independência nacional, vê-se um crítico procurando pelos laivos de autonomia literária brasileira – e já a decretando – em relação à sua antiga matriz. Eis uma das primeiras tentativas de compreensão e interpretação do que é ser brasileiro – mesmo que esse olhar seja dado por um acadêmico-lusófilo-francês. Para além disso, vemos ainda a criação do cânone literário do país: dos livros que serão lidos pelas futuras gerações por possuírem o caráter formador ético-moral que todos, ad infinitum, devem saber – para serem brasileiros.
Esta, aliás, é uma das razões do conflito entre Sílvio Romero e José Veríssimo acerca de Machado de Assis, já nos anos finais do Império e começo da Primeira República. As considerações dos dois críticos acerca do escritor fluminense, demonstram os conflitos entre os seus princípios epistemológicos. Sílvio Romero considerava a obra de Machado pequena pela falta do “nacional”, da cor local, o que era para o crítico ponto fundamental para se empreender a formação do cânone. José Veríssimo via essa falta como expressão da genialidade do escritor fluminense, que voltou sua pena aos meandros da sociedade imperial e de início da Primeira República, não se ocupando em pensar quem era o brasileiro, mas sim em demonstrá-lo pela sua psicologia e ação social na capital do país do XIX.
A briga em torno de Machado de Assis revela como o movimento histórico da consciência de um povo está atrelado às mudanças estruturais da vida social e econômica de um determinado país, e como a literatura é o campo no qual essa consciência é manifestada. A história com o seu motor também acaba por trazer à vista as novas interpretações das obras que surgiram com os movimentos estéticos passados, como o romantismo, o realismo e o modernismo. É aqui que Antonio Candido e Lúcia Miguel-Pereira contribuíram na compreensão das letras brasileiras, cada um ao seu modo. Candido, no meio da seara de livros de formação do Brasil, ainda muito inspirado pelo modernismo, interpreta o arcadismo e o romantismo, estabelecendo-os como os momentos decisivos para a nossa autonomia literária. Enquanto isso, Lúcia interpreta a produção dos românticos até Raul Pompéia, dando centralidade na análise a este, a Machado de Assis e a Lima Barreto, por considerá-los como os que mais bem souberam utilizar os recursos estéticos de sua época, trazendo as inovações que influenciaram os escritores posteriores.
Ao mesmo tempo que se tem a criação do cânone literário do país, tem-se, por desdobramento, as vozes que compõem as asseverações sobre a realidade e as expressões dos dilemas existenciais dos sujeitos que vivenciam determinado contexto histórico. Surgem, então, as questões identitárias, que se postam em debate quando não se reconhecem representadas pelo cânone. É quando surge das demandas sociais as obras com temáticas específicas, como a Literatura Brasileira e Afrodescendência, organizada por Eduardo de Assis Duarte, que se tornou um dos livros essenciais para se ter acesso aos escritores negros em que, salvaguardados Machado de Assis (que, aliás, passou por um processo de branqueamento) e Lima Barreto (que sofrera as opressões do racismo estrutural), foram esquecidos e/ou enxotados de comporem o cânone literário brasileiro. Estudar, portanto, a historiografia literária do Brasil é estudar o movimento histórico das compreensões de quem – ou “o que” – é o brasileiro. A identidade sempre posta em conflito, sempre passível de transformação.
Résumé de l’histoire littéraire du Portugal, suivi du Résumé de l’histoire littéraire du Brésil (1826)
De Jean-Ferdinand Denis
DENIS, Ferdinand. Résumé de l’histoire littéraire du Portugal, suivi du Résumé de l’histoire littéraire du Brésil. 1826
Jean-Ferdinand Denis (1798 – 1890) foi um viajante, historiador e escritor francês que viveu no Brasil de 1816 a 1821. Escritor compulsório e entusiasta da cultura brasileira, escreveu diversos estudos sobre o Brasil do século XVIII abrangendo diversas temáticas, entre elas a chamada crítica “romântica”. Sua dedicação ao Brasil fez dele ser condecorado com diversas comendas, e uma de suas obras Resumé de I’historie du Brésil suivi de le Resumé de I’histoire de la Guyane (1825) foi traduzida e adaptada no Brasil e adotada posteriormente como livro didático oficial no ensino fundamental e médio durante o segundo reinado (1840 – 1889).
O seu livro Résumé de l’histoire littéraire du Portugal, suivi du Résumé de l’histoire littéraire du Brésil [Resumo da História Literária de Portugal, Seguido do Resumo da História do Brasil] foi publicado em 1826 e consta de duas partes: a primeira dedicada à literatura de Portugal, desde o século XIV, e a segunda à literatura do Brasil, considerada para o autor já uma unidade independente (Zilberman, p. 121, 2013). Denis utilizou-se de documentos e fontes de que tinha acesso no começo do século XVIII, fundamentando-se nos conceitos, que até então davam a tônica do debate intelectual à época, de caráter nacional e cor local (idem, ibidem). Seu trabalho foi muito importante por ter estabelecido e fixado critérios fundadores da então emergente historiografia das literaturas em língua portuguesa (idem, ibidem). Além disso, Resumé teve grande importância para os os intelectuais brasileiros da primeira geração romântica, que se inspiraram em muitas de suas afirmações sobre a necessidade de a literatura exibir um caráter nacional (idem, p. 137). Outro fato importante, e que faz este livro ser pontuado como um livro importante para o Brasil, é que os critérios de Denis foram aqueles que mais influenciaram a história de nossa literatura enquanto gênero literário e área de conhecimento. Apesar de defasado, foi este livro que iniciou a tradição de estudos de história da literatura no Brasil, o que, portanto, faz dele parte importante da nossa história.
Referências: ZILBERMAN, Regina. O Resumo de História Literária, de Ferdinand Denis: história da literatura enquanto campo de investigação. VEREDAS 19 (Santiago de Compostela, 2013). pp. 121 – 144.
História da literatura brasileira (1888)
De Silvio Romero
ROMERO, Silvio. História da literatura brasileira. Rio de Janeiro: B. L. Garnier – Livreiro Editor, 1888.
Silvio Romero (Sergipe, 1851 – Rio de Janeiro, 1914) foi um crítico literário, poeta, ensaísta, filósofo e pesquisador brasileiro. Formado na Faculdade de Direito do Recife em 1873, colaborou como crítico em jornais pernambucanos e cariocas e, mais tarde, em 1878, estreou na poesia com “Cantos do Fim do Século”. No ano seguinte teve sua tese “A interpretação filosófica dos fatos históricos” aprovada e obteve a cátedra de Filosofia no Colégio Pedro II. Como pesquisador da produção literária nacional, foi um dos pioneiros da crítica nessa área ao elaborar novos métodos de leitura e análise de textos a partir de ideias científicas, filosóficas e sociológicas da sua época. É nesse sentido que publica uma das suas mais importantes obras, “História da Literatura Brasileira”, em 1888. Além disso, Silvio Romero é um dos membros-fundadores da Academia Brasileira de Letras (ABL).
História da Literatura Brasileira, de 1888, marca na historiografia literária brasileira o espírito “modernizador” da sua época ao propor para a formação da literatura do país uma narrativa baseada no positivismo de Auguste Comte e no evolucionismo de Darwin. Baseado, assim, em modelos deterministas, Romero interpreta a história da literatura no Brasil partindo do estudo de um suposto “atraso do povo brasileiro”, descrevendo, por exemplo, como a literatura nacional inexiste no primeiro século desde a chegada dos europeus. Segundo o autor, sua origem só se daria a partir do “abrasileiramento” do jesuíta José de Anchieta e se concretiza com a ascensão da capital Salvador e suas lutas contra os estrangeiros, acendendo o sentimento nacional que culminaria na primeira escola literária brasileira: a baiana. Desse modo, Silvio Romero desenvolve a sua História em três “fases”, comentando autor por autor, seguindo um esquema que Antonio Candido entendeu como “segundo três círculos concêntricos: o primeiro, do meio e da raça; o segundo, contido nele, da sociedade; o terceiro do escritor”.
História da Literatura Brasileira: do Período Colonial a Machado de Assis (1916)
De José Veríssimo
José Veríssimo Dias de Matos (Óbidos, 1857 – Rio de Janeiro, 1916) foi um escritor, jornalista, crítico literário e educador que nasceu na então Província do Grão-Pará, ainda no Brasil Império, e que teve grande renome entre os intelectuais de seu tempo, principalmente por ser um dos membros idealizadores e fundadores da Academia Brasileira de Letras, como também por sua obra História da Literatura Brasileira: do Período Colonial a Machado de Assis.
Este livro foi o primeiro a situar Machado de Assis como um grande escritor brasileiro, além de dar grande enfoque à literatura produzida nas três últimas décadas de sua publicação, em especial ao naturalismo. Vale notar que muitos dos olhares que se seguiram sobre a literatura produzida no Brasil tiveram grande influência deste livro, principalmente no que tange à emancipação das letras brasileiras em relação às de Portugal após a Independência, sem a preocupação de dependência que movia os românticos, e a uma metodologia crítica ligada à estética literária, sem grandes influências das ciências sociais.
História da Literatura Brasileira – Prosa de Ficção – de 1870 a 1920 (1950)
De Lúcia Miguel Pereira
PEREIRA, Lúcia Miguel. História da Literatura Brasileira – Prosa de Ficção – de 1870 a 1920. Rio de Janeiro: José Olympio, 1950
Lúcia Miguel Pereira nasceu em dezembro de 1901 na cidade de Barbacena, Minas Gerais, mas logo mudou-se com a família para o Rio de Janeiro. Filha do célebre médico sanitarista Miguel Da Silva Pereira, foi uma das primeiras mulheres a conquistar ascensão no ramo da crítica literária, naquela época um campo que se restringia à presença masculina. Além de crítica, Lúcia foi ensaísta, biógrafa, tradutora e romancista, renomada pelos estudos sobre Machado de Assis, sua obra Machado de Assis – Estudo Crítico-biográfico (1936) é considerada fundamental para a crítica machadiana, assim como a biografia que escreve sobre Gonçalves Dias, A Vida de Gonçalves Dias (1952), é tida como essencial para os estudos sobre o autor. Autora dos romances Maria Luísa (1933) e Em Surdina (1933), Lúcia foi colaboradora de diversos periódicos, como o Correio da Manhã, a Gazeta de Notícias, e O Estado de S. Paulo. Faleceu em um acidente aéreo em 1959, em Ramos, Rio de Janeiro, com 58 anos de idade.
Em História da Literatura Brasileira – Prosa de Ficção, publicado em 1950, Lúcia Miguel se propõe a traçar a história da prosa de ficção suscitada entre os anos 1870 e 1920. A fim de produzir uma historiografia literária, a autora procura valorizar os aspectos literários e artísticos dos autores e autoras brasileiros, e deixa em segundo plano informações biográficas, como as particularidades regionais, sociais e psicológicas. Em sua análise, Lúcia parte de autores Românticos, como Visconde de Taunay, e em ordem cronológica estabelece reflexões sobre as escolas naturalista, regionalista e simbolista, analisando inclusive a literatura social e autores que não possuíam uma estética definida (como Júlia Lopes, Afrânio Peixoto e Artur Azevedo). Ao redigir críticas aos literatos brasileiros, por não inovarem e produzirem uma literatura pouco original, Lúcia Miguel destaca três autores que, segundo ela, empregavam uma técnica adequada aos seus escritos: Lima Barreto, o pioneiro do modernismo brasileiro, Machado de Assis, considerado pela autora como o maior escritor do período, e Raul Pompéia, que se aproximava de Machado. Objeto de um único capítulo da obra, Machado de Assis não é associado a uma escola literária, uma vez que a autora entende os escritos de Machado como exceções, responsáveis por amadurecer a literatura brasileira. Nesse sentido, grande destaque é dado para o livro Memórias Póstumas de Brás Cubas, publicado em 1881, comparando-o com os autores europeus.
Formação da Literatura Brasileira: Momentos Decisivos (1959)
De Antonio Candido
CANDIDO, Antonio. Formação da Literatura Brasileira: Momentos Decisivos. São Paulo: Livraria Martins Editora, 1959. (Publicado em 2 volumes)
Antonio Candido de Mello e Souza (Rio de Janeiro, 1918) foi um importante intelectual brasileiro, sociólogo, crítico literário e professor. Sua trajetória é marcada pelo seu engajamento nas causas sociais do país e pela vasta obra que ajudou a fundamentar as bases da crítica literária brasileira recente. Depois de conquistar a titulação de doutor em ciências sociais, a livre docência em literatura brasileira e ter dado rica contribuição intelectual para revistas e colunas literárias, Candido publicou em um curto espaço de tempo duas de suas principais obras: Formação da Literatura Brasileira (1959) e Os Parceiros do Rio Bonito (1964), esta investigando a formação social do Brasil através do caipira e aquela traçando uma reflexão sobre a tradição da literatura nacional nos séculos XVIII e XIX, conferindo assim à sua produção um forte traço interdisciplinar que mais tarde viria a caracterizar uma das mais difundidas metodologias da crítica nacional.
Em Formação da Literatura Brasileira: Momentos decisivos. (1959), Antonio Candido estuda o arcadismo e o romantismo brasileiros a fim de refletir sobre aquilo que os próprios autores desses períodos propunham: uma literatura que fosse capaz de participar da formação do Brasil. Menos interessado, no entanto, em descrever um episódio inaugural da literatura brasileira, Candido concentra-se em refletir sobre aquilo que viria a ser o início da tradição dessa literatura, isto é, a produção de literatura empenhada em ilustrar a nação acompanhada de sua recepção entre os leitores. Para a ensaísta Iná Camargo Costa, o ponto de partida do livro de Candido é: “como explicar que, em país que não se formou, tenha-se formado uma literatura tão relevante que produziu até um escritor do nível de Machado de Assis?”. Já o próprio autor sintetiza a obra como a “história dos brasileiros no seu desejo de ter uma literatura”.
Dialética da colonização (1992)
De Alfredo Bosi
BOSI, Alfredo. Dialética da colonização. São Paulo. Companhia das Letras. 1992
Alfredo Bosi nasceu em 1936 em São Paulo. Considerado um dos maiores críticos literários do país, formou-se em letras na Universidade de São Paulo e também estudou na Facoltà di Lettere de Florença, na Itália. Foi professor de língua e literatura italiana na USP e professor convidado na École des Hautes Études en Sciences Sociales, na França. Tornou-se membro da Academia Brasileira de Letras em 2003 e sempre manteve grande interesse pela literatura brasileira. Publicou em 1970 o livro História Concisa da Literatura Brasileira, uma referência bibliográfica obrigatória para estudiosos da literatura nacional. Dentre outras obras de sua autoria, pode-se mencionar os livros O conto brasileiro contemporâneo (1975), Dialética da colonização (1992) e Literatura e resistência (2002). Alfredo Bosi faleceu em decorrência de COVID-19 em abril de 2021.
O livro Dialética da Colonização, publicado em 1992, trata de uma interpretação da formação da cultura brasileira, em que o autor articula a análise literária à medida que aborda a história política e a formação social do país. Tomando autores representativos como José de Anchieta, Gregório de Matos e Castro Alves, dentro de um recorte temporal que se estende desde o século XVI até o XIX, o autor resgata momentos importantes da formulação do sistema literário nacional. Evocados a colonização, o culto e a cultura, cada qual correspondente a questões como conquista, memória, celebração, herança de valores e convívio mais humano, a obra projeta uma leitura singular na história do pensamento brasileiro.
Vira e mexe, nacionalismo (2007)
De Leyla Perrone-Moisés
PERRONE-MOISÉS, Leyla. Vira e mexe, nacionalismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
Leyla Perrone-Moisés nasceu em 1936 na cidade de São Paulo. Leyla é professora, autora e crítica literária, docente emérita do Departamento de Letras Modernas da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, mesma instituição em que se graduou e seguiu em carreira acadêmica. Lecinou em Universidades no exterior, como a Yale University, nos Estados Unidos, a Sorbonne e a École Pratique des Hautes Études, na França. Publicou uma série de artigos e livros, dentre eles As flores da escrivaninha (1990), Vira e mexe, nacionalismo (2007), Mutações Da Literatura No Século XXI (2016) e Vinte Luas (1992), sendo esta última obra responsável pelo Prêmio Jabuti 1993 entregue à autora, na categoria Melhor Ensaio e Biografia.
Vira e mexe, nacionalismo: Paradoxos do Nacionalismo Literário, publicado em 2007, reúne quatorze artigos que tratam sobre diferentes enunciados, mas que estão conectados entre si em torno de problemáticas que envolvem a nação e a identidade nacional, incorporadas à literatura. Leyla, contrariando críticos que antecederam-na, investiga os paradoxos que permeiam a herança europeia e o nacionalismo na literatura brasileira e latino-americana no contexto pós-colonial, refletindo de que forma este aparece nas obras de Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Jorge Luís Borges, Júlio Cortázar, Machado de Assis, Castro Alves etc.
Literatura e Afrodescendência no Brasil (2011)
De Eduardo de Assis Duarte
DUARTE, Eduardo de Assis. (Coord.) Literatura e Afrodescendência no Brasil. Minas Gerais: Editora UFMG, 2011.
Eduardo de Assis Duarte (Minas Gerais, 1950), mestre em Literatura Brasileira pela PUC-RJ (1978) e doutor em Teoria Literária e Literatura Comparada pela USP (1991), é professor de Teoria Literária e Literatura Comparada na Universidade Federal de Minas Gerais. Alguns dos principais temas de sua pesquisa são a relação entre literatura e alteridade, e a literatura afro-brasileira, tendo já publicado estudos sobre Machado de Assis, Jorge Amado, Graciliano Ramos e Mario de Andrade. É também organizador e coordenador, respectivamente, de Afro-descendências: antologia crítica da presença afro na literatura brasileira (3 vol.) e Literatura e Afrodescendência no Brasil (4 vol.).
Os quatro volumes de Literatura e Afrodescendência no Brasil (2011), coordenado pelo Prof. Dr. Eduardo de Assis Duarte, formam uma antologia crítica que trabalha com a faceta afro da literatura brasileira em mais de uma centena de autores de tempos e espaços diversos, apresentando-os a partir de ensaios críticos, dados biográficos e relação de publicações. A realização da antologia envolveu o trabalho de 61 pesquisadores vinculados a 21 instituições de ensino superior brasileiras e seis estrangeiras.
De excelente qualidade todo o material apresentado. Agradeço a oportunidade de dividi-lo conosco.
Texto e propósitos Interessante e precioso.
Muito rico e de grande utilidade para o meu trabalho.